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3.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 54(1): 21-6, 1994. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-157318

RESUMO

Foi avaliada, no periodo de um ano, a interacao entre os acidos graxos do oleo de sardinha (Sardinha pilchardus) e do oleo de cobertura (soja), em conservas de sardinha em oleo vegetal, especialmente elaborada. Os acidos graxos foram determinados a partir de seus esteres metilicos, segundo as "Normas Analiticas do Instituto Adolfo Lutz" (1985), por cromatografia em fase gasosa, sendo separados em coluna capilar de silica fundida de 25m, Carbowax 20M. Observou-se que, imediatamente apos o enlatamento da sardinha em oleo de soja, houve um intercambio lipidico e predominancia da composicao do oleo de soja no perfil de acidos graxos do oleo extraido das sardinhas. Apesar da grande variedade de acidos graxos presentes no oleo das sardinhas frescas (materia-prima), isto e, de C14:0 a C22:6 foram encontradas quantidades muito pequenas dos acidos caracteristicos, como C20:5 (eiicosapentaenoico, EPA) e C22:6 (docosahexaenoico, DHA), apos um ano do enlatemento, no oleo extraido das sardinhas. Apos o citado periooodo, os acidos graxos encontrados em maior proporcao, tanto no oleo de cobertura como no extraido daquele peixe, foram C16:0 e C18:2, todos caracteristicos do oleo de soja, e pequenos teores de acidos graxos do oleo de sardinha. Verificou-se uma maior facilidade de migracao do EPA do que do DHA, do oleo de sardinha para o de cobertura. Os resultados obtidos mostraram que para os diferentes produtos, ou seja, sardinha fresca e sardinha em oleo comestivel, existiu grande diferenca no balanco dos acidos graxos da serie omega-6, especialmente C18:2, e omega-3, principalmente EPA e DHA, importante do ponto-de-vista nutricional


Assuntos
Produtos Pesqueiros , Peixes , Ácidos Graxos , Óleos de Peixe , Conservação de Alimentos
4.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 54(1): 27-35, 1994. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-157319

RESUMO

Foi estudada a influencia da variacao sazonal na composicao centesimal, de acidos graxos e no valor calorico de 20 amostras de files e 20 de carnes separadas mecanicamente (polpas) das seguintes especies de peixes marinhos dentre as mais comercializadas no Estado de Sao Paulo, Brasil: corvina (Micropogon furnieri), goete (Cynoscion petranus), peixe-porco (Balistes carooolinensis), sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) e tainha (Mugil spp). As amostras foram constituidas de 500g de files sem pele e de 500g de polpas de cada peixe, sendo 50 individuos por especie em cada estacao do ano, procedentes da mesma area de captura. Do ponto-de-vista nutricional, os maiores teores de lipidios e valor calorico foram apresentados pelos files e polpas de sardinha-verdadeira no inverno, ao passo que os valores mais altos de protidios foram verificados nos files e polpas de tainha, no inverno e no outono, respectivamente. Ja os menores valores nestes tres parametros foram obtidos com os files e polpas de corvina, principalmente na primavera. Quanto a umidade, as maiores porcentagens forma encontradas nos files e polpas de corvina; com relacao as cinzas, os maiores teores foram apresentados pelos files e polpas de sardinha-verdadeira, em todos os casos na primavera. Em nenhuma das amostras analisadas foi detectada a presenca de carboidratos, confirmando o referido na literatura. Relativamente aos acidos graxos, foi observada a presenca de um grande numero deles, superior a 20, em todas as especies estudadas, variando de C 12:0 a C 22:6, sete dos quais responsaveis por mais de 50 por cewnto do total (C 16:0, C 16:1, C 18:1, C 20:4, C 20:5 e C22:6). De um modo geral, nao houve variacao significativa na composicao dos acidos graxos que diferenciasse os files das polpas. Para cada especie analisada ocorreram variacoes nas porcentagens dos acidos graxos nas diferentes estacoes do ano; entretanto, nao foi observado um comportamento padrao para estacao. Tendo em vista os beneficios atribuidos a ingestao dos acidos eicosapentaenoico (C 20:5) e docosahexaenoico (C 22:6) na terapia de doencas cardiovasculares, foi destacada a presenca de ambos nos oleos das especies estudadas. O peixe-porco apresentou a maior somatoria dos dois acidos (file, de 27,6 a 37,0 g/100g; polpa, de 33,0 a 36,5g/100g), seguido da sardinha-verdadeira (file, de 23,7 a 33,3 g/100g; polpa, de 24,1 a 34,1g/100g)


Assuntos
Peixes , Valor Nutritivo , Ácidos Graxos , Análise de Alimentos
5.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 54(2): 69-77, 1994. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-157325

RESUMO

Foram estudados 15 parametros fisico-quimicos do azeite de oliva virgem de boa qualidade, e de misturas deste, em diferentes proporcoes, com oleo de soja, visando avaliar algumas caracteristicas de identidade e qualidade. Determinou-se os principais acidos graxos, indices de iodo e refracao, esqualeno, extincoes especificas a 232 e 270 nm, acidez (em acido oleico), indice de peroxido, a relacao entre as porcentagens do acido oleico e linoleico (O/Li) e um parametro obtido do espectro derivado de 2ª ordem no ultravioleta (AK1 por cento lcm 310-313 nm). Atraves da analise estatistica, verificou-se elevado grau de correlacao entre os parametros estudados, assim como uma relacao linear entre a maioria destes e a concentracao do adulterante. O indice de refracao e a porcentagem de acido linolenico, considerando os limites previstos no "Codex Alimentarius", mostraram-se os mais sensiveis na avaliacao da adulteracao do azeite de oliva com oleo de soja. Estas determinacoes, isoladamente, mostraram-se mais eficientes do que a avaliacao feita pela analise estatistica em componentes principais, dos subconjuntos dos 15 parametros estudados. Avaliacao da relacao O/Li revelou que este parametro pode ser utilizado apenas como indicativo da adulteracao do azeite de oliva com outros oleos vegetais, devido a grande faixa de variacao destes acidos graxos


Assuntos
Contaminação de Alimentos , Óleos de Plantas
6.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 52(1/2): 51-62, 1992. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-128453

RESUMO

Com o objetivo de determinar a composiçäo em ácidos graxos de óleos vegetais comestíveis nacionais, foi analisado um total de 221 amostras de óleos de algodäo, amendoim, arroz, babaçu, girassol, milho e soja, comercializados no Estado de Säo Paulo, empregando-se a técnica de cromatografia em fase gasosa. Todos os valores de ácidos graxos encontrados estiveram compreendidos dentro dos limites aplicados pela Comissäo do Codex Alimentarius ou, no caso do óleo de arroz, próximos aos referidos na literatura internacional. Os óleos de algodäo, amendoim, girassol, milho e soja apresentaram elevados teores de ácidos linoléico (em média, 53,7//, 38,0//, 66,7//, 47,3//e 54,5//, respectivamente) e, no caso do óleo de soja, significativo teor de ácido linolênico (em média, 7,1//), ambos considerados ácidos graxos essenciais, conferindo a esses óleos destacado valor nutricional. Os resultados obtidos poderäo ser aproveitados na elaboraçäo de tabelas de composiçäo de alimentos ou em futura revisäo das normas brasileiras relativas à identidade e qualidade dos óleos e gorduras comestíveis


Assuntos
Cromatografia Gasosa , Ácidos Graxos , Óleos de Plantas
7.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 51(1/2): 75-81, 1991. ilus
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-115155

RESUMO

Os óleos de peixe säo a maior reserva natural dos ácidos graxos eicosapentaenóico(EPA) e docosahexaenóico(DHA), aos quais säo atribuídos benefícios na prevençäo e tratamento de certas doenças cardiovasculares. A crescente oferta no coméercio e solicitaçäo de registros de suplementos alimentares à base de óleos de peixe, levou os autores a verificar sua qualidade. Foram analisadas 19 amostras de suplementos alimentares à base de óleo de sardinha, importados da Inglaterra e encapsulados no Brasil, e 8 amostras de óleo de sardinha (Sardinella brasiliensis) brasileira, extraído em laboratório. Foram determinadas as porcentagens dos ácidos EPA e DHA sobre o total dos ácidos graxos, através de cromatografia em fase gasosa, utilizando-se coluna capilar de sílica fundida Carbowax 20 M. Em todas as amostras foram determinados também os índices de iodo(WIJS) e de refraçäo a 40C. Os resultados mostraram que apenas uma das amostras de suplementos alimentares estava completamente em desacordo com a fórmula-padräo declarada, e o índice de iodo correspondente muito baixo. Por outro lado, os óleos de sardinha brasileira apresentaram baixos valores de EPA e dos índices de iodo e de refraçäo; entretanto, 6 entre 8 amostras analisadas revelaram teores de DHA acima daquele convencionalmente adotado para os suplementos(120mg/g), compensando os baixos valores de EPA. Sendo assim, o óleo de sardinha brasileira pode ser considerado de boa qualidade como matéria-prima para a elaboraçäo daqueles suplementos.


Assuntos
Ácidos , Análise de Alimentos , Óleos de Peixe
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